Friday, July 03, 2009

Homenagem a Michael (1958-2009)









Para mim, Michael Jackson era imortal. Apesar de não ser daqueles fãs que conhecem tudo sobre ele, a presença dele em minha vida foi muito marcante.
Ele foi o primeiro ídolo que tive, antes mesmo de Batman. Também, não podia ser diferente depois do clipe de Thriller exibido no Fantástico, quando eu tinha oito anos. Lembro do medo que tive quando ele se transforma em lobisomem e da parte final do clipe, em que os zumbis invadem a casa atrás da garota. Isso sem falar da coreografia que era muito boa. No dia seguinte, todos os colegas da escola comentavam o clipe, alguns tentando imitar seus passos, o que ele dizia. Me lembro, inclusive, que minha mãe comprou duas revistas sobre o Michael Jackson. Uma delas era um pôster com a letra do Thiller traduzida e a outra, que vinha com um compacto simples, trazia parte de sua biografia. Ambas foram motivo de festa, apesar do compacto, pois eu achava que viria músicas de sua fase atual, não as do tempo do Jackson Five.
E assim, o fenômeno continuava. Aliás, tinha começado bem antes de eu nascer. Naquela época, Michael Jackson lançou muitos clipes, um sempre melhor do que o outro. A coreografia de Beat It, com as gangues se enfrentando, os dois rivais de mãos atadas em um duelo de canivetes, enquanto Michael fazia o papel de pacificador. Billie Jean, com o seu passo “Moonwalk” que até hoje não sei fazer, dentre muitos outros. Afinal, seus clipes eram sempre um acontecimento.
A morte de Michael é como uma ruptura em minha vida, pois, como disse anteriormente, ele foi meu primeiro ídolo. E quando nossos ídolos vivos começam a morrer, é sinal de que estamos ficando velhos demais. Repouse em paz, Michael.